TRABALHOS ACADÊMICOS SOBRE Desenvolvimento da UFSM
Limites e possibilidades ao desenvolvimento de um arranjo produtivo local de base florestal na serra do sudeste, Rio Grande do Sul, Brasil: governança local para tomada de decisões
2017
Autor
Gustavo Martins Uberti
Orientador
Jorge Antônio de Farias
Nível Acadêmico
mestrado: Mestrado
Resumo
O estudo tem como objetivo avaliar os limites e as possiblidades de desenvolvimento de um Arranjo Produtivo Local (APL) de Base Florestal da Serra do Sudeste, Rio Grande do Sul, visando facilitar a tomada de decisão pelas entidades público-privadas. Para englobar os municípios em grupos baseados em indicadores sociais e econômicos que fossem capazes de fornecer maiores subsídios para tomada de decisões, foram utilizadas duas técnicas multivariadas: análise de agrupamento hierárquico (AAH) e análise de componentes principais (ACP). Para identificar a especificidade de um setor dentro de uma região foram utilizados três indicadores de aglomeração industrial: Quociente Locacional (QL); Participação do emprego das classes econômicas na região em relação ao total de empregos no Estado (P) e número mínimo de estabelecimentos (E). Através destes indicadores de aglomeração industrial, os municípios do aglomerado foram classificados conforme sua tipologia. A AAH formou quatro grupos de municípios: “Cachoeira do Sul”, “Fraca condição econômica e social”, “Aglomerado Industrial” e “Canguçu”. O grupo “Aglomerado Industrial” foi enquadrado na tipologia Núcleo de Desenvolvimento Setorial-Regional. Já os grupos “Canguçu” e “Fraca condição econômica e social” foram caracterizados como Vetores de Desenvolvimento Local e, por último, o grupo “Cachoeira do Sul” não obteve parâmetros suficientes para ser caracterizado conforme a metodologia proposta. A aglomeração industrial existe e foi classificada através dos indicadores de aglomeração. Foi possível concluir que existe possibilidade de desenvolver um Arranjo Produtivo Local de Base Florestal na região da Serra do Sudeste limitado pelos municípios de Cachoeira do Sul, Pantano Grande, Dom Feliciano e Amaral Ferrador, com destaque para os municípios de Encruzilhada do Sul, Piratini e Canguçu, devido à sobre saliência perante aos outros municípios no que confere ao número de empresas e empregos. O principal fato constatado é que existe uma conjuntura econômica para o setor de base florestal que se desenvolveu na região da Serra do Sudeste. Necessita-se então, em primeira instância, buscar mecanismos de coordenação entre as empresas capazes de desenvolver itens principais, sugere-se, então, a criação de uma governança local.
Palavras-chave
Desenvolvimento regional. Aglomeração. Economia Florestal. Desdobramento da madeira. Governança.
TEXTO COMPLETO
←Voltar ao inicio