Esta dissertação apresenta uma investigação desenvolvida no curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação, na linha de pesquisa Educação Especial, da Universidade Federal de Santa Maria. Esta pesquisa também tem articulação com os estudos desenvolvidos no Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Especial e Inclusão (GEPE). Neste estudo, buscou-se problematizar, a partir de Trabalhos de Conclusão de Cursos (TCCs) de acadêmicos/as do Curso de Licenciatura em Educação Especial, os modos em que aparece ou é sistematizada a atuação do/a professor/a de Educação Especial para atuar na Educação Básica na perspectiva da Educação Inclusiva. Metodologicamente, a pesquisa foi produzida a partir da analogia da “trilha”, considerando- se as escolhas de um roteiro para a caminhada, a qual começou a se constituir na leitura e no trabalho de sistematização daquilo que está escrito nos TCCs, entendendo que é dos materiais da pesquisa que se pode vislumbrar os passos de uma pesquisa. A leitura dos TCCs foi problematizada pela busca de enunciados que possibilitasse responder à pergunta da pesquisa: Como a formação inicial de Professores de/em Educação Especial vem produzindo um/a professor/a para atuar na Educação Básica na perspectiva da Educação Inclusiva? Tal empreendimento teve como objetivo geral problematizar os modos de atuação sistematizados na formação inicial do/a professor/a de Educação Especial para operar na Educação Básica na perspectiva da Educação Inclusiva. Para atingir esse objetivo, estabeleceu-se as seguintes metas: identificar a diversidade de discursos que produzem a inclusão como adjetivo para a Educação Básica; rastrear, na produção dos acadêmicos/as dos últimos 6 anos (2012-2017), os discursos sobre os modos de se constituir professores de Educação Especial na Educação Básica de perspectiva inclusiva; reconhecer as diferentes formas de proliferação dos modos de conceituar e dizer a atuação de professores de Educação Especial na Educação Básica de perspectiva inclusiva que transitam pela formação inicial no Curso de Licenciatura em Educação Especial da UFSM. Essas metas ajudaram a pensar os movimentos formativos, rastrear e reconhecer os discursos dos formados no Curso de Licenciatura em Educação Especial da UFSM sobre inclusão. Esses/as alunos/as egressos/as dizem e produzem algumas práticas que constituem a produção do campo, dando sustentação à formação do professor inclusivo, o/a professor/a da Educação Especial.