Observatório de Gestão e Políticas Públicas do TCE-RS
TRABALHO ACADÊMICO
TRABALHOS ACADÊMICOS SOBRE Igualdade racial da UFPEL

Afrodescendentes e Universidade: as políticas de ações afirmativas no Brasil e na Colômbia numa perspectiva comparada (2000-2018)


2020


Autor


Orientador


Nível Acadêmico

mestrado: Mestrado


Resumo

A partir de 2000 Estados nacionais reconhecem institucionalmente as desigualdades associadas à raça em seus territórios e comprometem-se à promoção da igualdade racial, na ocasião conhecida como Conferência de Durban, a terceira conferência mundial contra o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e formas correlatas de intolerância promovida pela ONU (Organização das Nações Unidas). Brasil e Colômbia fazem parte do grupo de países que implementam as medidas consensuadas nesta ocasião, estabelecendo cotas raciais universitárias, para alterar a desigualdade entre brancos e negros no acesso à universidade. Se, por um lado, essa política nasce para fins de objetivo em comum em ambos contextos, bem como em uma mesma conjuntura internacional, por outro lado, elas se desenvolvem distintamente. Desta forma, buscou-se realizar um panorama das ações afirmativas no Brasil e na Colômbia, identificando as diferenças entre os modelos, sua formação de agenda e seus resultados. Para tanto, a pesquisa foi desenvolvida a partir de um estudo qualitativo, estabelecendo uma política comparada, sob o recurso de técnica documental com pressuposto bibliográfico. Como arcabouço teórico, optou-se pelo Póscolonialismo e as teorias decoloniais, conjunto de teorias que respalda a raça como categoria analítica, e que permite perceber as influências do colonialismo no desenvolvimento de opressões estruturais.

Palavras-chave

Ações Afirmativas; Brasil; Colômbia; Cotas raciais.


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