AUDITORIAS
Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre – HPS (Processo nº 1516-0200/15-4)
Objeto
- Examinar os aspectos operacionais e gerenciais envolvidos na gestão da entidade;
- sua estrutura administrativa, financeira, de recursos humanos e de informática (sistemas médicos);
- a adequação das instalações e dos equipamentos voltados à prestação de serviços;
- o planejamento de compras, as licitações, os recebimentos e a dispensação de medicamentos e de materiais médico-hospitalares;
- a verificação dos indicadores de desempenho e de qualidade no atendimento aos usuários do HPS;
- a mensuração e a avaliação dos resultados dos serviços prestados;
- adequação do quadro de pessoal por especialidade da entidade, segundo as normas vigentes e as necessidades do município;
- a Folha de Pagamento dos servidores, as horas extras realizadas, as aposentadorias, o controle do ponto e as escalas de trabalho.
Método
- Pesquisas à legislação e à regulamentação do Sistema Único de Saúde;
- consultas ao CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde1;
- consultas aos sistemas informatizados mantidos por este Tribunal;
- visitas in loco ao HPS e à SMS;
- manifestações por escrito dos gestores e dos responsáveis pelas diversas áreas do HPS e da SMS, em atendimento a requisições de documentos e de informações expedidas pela Equipe de Auditoria;
- manifestações por escrito da SMA e do Previmpa no que tange às informações de pessoal;
- relatórios, estudos e informações divulgados na internet, tais como relatórios de gestão, planos municipais de saúde, entre outros.
Achados
- Diminuição do número de atendimentos não acompanhada de diminuição do custo médio;
- Ausência do cálculo do tempo médio de espera (tme) para conferir A efetividade do protocolo de Manchester;
- Impossibilidade de obtenção do cálculo da taxa de ocupação de leitos por dia em razão da insuficiência dos dados apresentados nos relatórios de gestão;
- Impossibilidade de mensurar a eficiência dos leitos de retaguarda contratados como meio de diminuir a taxa de ocupação de leitos;
- Inadequação do indicador estipulado para mensurar o cumprimento do objetivo estabelecido;
- Ineficiência do controle interno quanto à utilização de próteses cirúrgicas.
RELATÓRIO
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